Work Experience da Mari

Swedish fish. Haagen Dazs de doce-de-leite. Dividir Ben&Jerry's com o Carlos. Quizno's. Corndog da On The Fly. Iogurt Parfait. O sofá engolidor de pessoas da minha casa. As comidas gostosas que a Tati fazia. Dia-de-folga pra ficar em casa mofando. Ver a neve caindo em floquinhos. Royal Eatery. Andar de Trax. Zoar a cara do Danilo quando ele me chamava de Tati. A primeira neve. As meninas do trabalho. Starbucks. Zoar o Fê bêbado. Andar de 550. Sanduíche de pastrami. Roupa barata. Planejar a viagem pra Disney. A Disney, claro. Wingers! Ano-novo em Las Vegas. Cerveja barata. Long Island e Adiós Mother Fucker. As sessões cinema com a Elisa. Meu cantinho no quarto. Brigar por causa da louça na pia. Cozinhar (não muito bem). Horas no telefone com o Bre. Ligar pra casa pra matar a saudade. Só um pouquinho do que faz falta...

O último post antes de voltar para o Brasil.

São 3:46 da tarde e estou sentada na sala de embarque do JFK. Daqui a 6 horas estarei levantando vôo de Nova York de volta para o Brasil. O sentimento? Juro que não sei explicar.

Tem horas que bate uma saudade de tudo, fico fazendo listas de coisas que quero fazer, comer, de pessoas que quero ver quando estiver de volta pra casa.. Mas aí, de repente, dá uma fisgada no estômago e bate um medo muito grande de voltar. De retomar uma vida que achei que tinha deixado pra trás.. Mesmo porque não vou retomar a mesma vida: não tem mais faculdade, não tem mais ver os amigos toda semana na faculdade, nada disso. De agora em diante faço parte do grande problema social chamado desemprego. É essa realidade que tá aqui, na minha portinha, de tocaia, esperando pra se escancarar na minha cara..

Assustador.

E deixar tudo isso pra trás? Essa nova língua que me acostumei tanto a usar. Os amigos que fiz. A vida que vivi aqui. Era uma vida boa. Muito boa.

Agora só resta esperar e ver o que vai acontecer daqui pra frente.. Ver o quanto essa experiência vai me ajudar, o quanto eu amadureci, que coisas mudaram..

Mas, no momento, a única coisa na qual consigo pensar é na picanha! :)

Where dreams come true!!

Quando decidi vir para a Disney, não esperava me apaixonar tanto.. Voltei a ter 10 anos de idade, pedindo autógrafo pro Mickey e pra Minnie, dando abraços apertados na Bela e a Fera e pulinhos e bolinhos com o Pluto e o Pateta.. Realizei um sonho..

Toquei um golfinho, vi a Shamu e tomei um banho dela, entrei na casa da Minnie, dancei com o Pateta, tirei foto em frente ao Castelo da Cinderela, desci a Torre do Terror, gastei muitos dólares em bichinhos de pelúcia inúteis (porém lindos)..

Vivi um sonho, inexplicável.. Nenhuma foto ou vídeo vai exemplificar 1% do que eu senti estando aqui, vivendo isso tudo, abraçando meus personagens preferidos..

Indescritível.

This one has to be in English. Not because some people wouldn't understand it, like my parents or my family, but because a lot of the good friends I made here have no clue how to read in portuguese.

So, this one has to be in English. To remind them that this trip wouldn't be the same without them, to remind them that I wouldn't be the same without them. It can be the ones I met three months ago or the ones I met last week; it doesn't matter, because each and every one of them touched me in some way.

All the smiles, all the great times, all the laughter, all the conversations, simply everything. There are no words to describe how grateful I am for having all these people in my life right now. I hope I don't lose them along the way, I hope we keep in touch after I'm gone.. And, most of all, I hope our friendship stays as strong as it is right now.

Rhea, Rose, Chandra, Tamara, Erica, Amy, Laila.. You are great and I hope you guys don't forget me, okay? Thank you for everything you've done for me and for being so nice and so friendly..

I'll sure miss you!!

Love you all!

A cada dia que passa fico mais triste por estar indo embora. Daqui a umas duas semanas estarei indo embora de Salt Lake pra sempre.. How sad is that?

Eu tenho milhões de motivos pra não querer ir embora e outros milhões para querer voltar pro Brasil.. Mas como eu sei que a minha volta é uma certeza, a tristeza por estar indo embora daqui me aflige muito.. Hoje saí com as meninas do trabalho, as minhas preferidas: Rhea, Rose e Chandra! Sabe aquelas pessoas que você vai guardar pro resto da vida no fundo do coração? São elas! Sempre amigas, sempre querendo saber tudo sobre mim, sempre preocupadas com meu bem-estar.. O dia de hoje vai ficar guardado pra sempre na minha memória.. Hell, I'm gonna miss them!

Essa é a melhor e a pior parte dessa viagem.. Conhecer todas essas pessoas incríveis e depois perdê-las, talvez sem volta.. Existem milhões de coisas boas em fazer o Work Experience, mas você tem que estar preparado pro tamanho da perda que é o fim dessa experiência. A cidade com a qual você se acostumou, as pessoas com quem você mora, seus colegas de trabalho que fazem com que seu trabalho seja suportável, quase feliz, aqueles lugares que você mais gosta, uma vista que te fez perder o fôlego, o sol batendo contra a neve, o aviãozinho da Delta pousando em cima da sua cabeça, o canadense, o americano, a mexicana, a filipina, o chocolate quente sem igual, andar de ônibus sem reclamar.. Tanta coisa mínima, sabe? Mas sem esses detalhes mínimos nada disso, nada dessa viagem teria sido tão perfeito como foi.

Eu não me arrependo de nada do que aconteceu antes ou durante essa viagem. Cada detalhe, cada ganho, cada perda.. Tudo que passei nesses 3 meses me ensinaram coisas que algumas pessoas demoram a vida inteira para aprender.. Todo o sofrimento em comparação aos sorrisos foi insignificante.. Toda a preguiça de acordar cedo em comparação com as boas risadas no trabalho foi insignificante.. Toda a briga com os rommates em comparação com os bons momentos compartilhados foi insignificante.. Toda a pessoa ruim em comparação com as boas pessoas foi insignificante..

A gente é cego, surdo e mudo no que diz respeito ao lado ruim do Work Experience depois que ele acaba, e eu sei disso. É impossível lembrar das coisas ruins, dos perrengues, do aperto com dinheiro, do dia choroso, do stress dentro de casa.. É impossível lembrar disso quando seu coração se enche de carinho e boas lembranças desse tempo que passou tão rápido..

Então, você, futuro intercambista.. Saiba disso: esse programa pode ser uma dor-de-cabeça ou a melhor experiência da sua vida. Nada é perfeito, nem tudo são flores, viver sozinho em outro país é um enorme sofrimento e muitas pessoas deixarão de ter importância pra você quando você for embora. Mas o outro lado é perfeito, fantástico. Você nunca vai viver em nenhum outro lugar o que você vai viver nesse país.. Nem conhecer pessoas com tanto a te ensinar.. Saiba aproveitar cada minuto dessa aventura, sem se arrepender de nada, porque antes do que você possa imaginar.... It's over!

So, let's not make this a "Goodbye".. Let's make this a "See you soon!!", ok?

See you soon, guys!!

Miss ya and love ya!

..nessa viagem que tá acabando! :(

Lavar roupa demora.
Limpar a cozinha também.
Limpar o chão da loja também.
Eu faço o melhor cafè mocha da cidade.
Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
Envolver-se emocionalmente antes de viajar é uma péssima idéia.
Continuar envolvida durante a viagem também é.
"Desenvolver-se" é pior ainda.
E envolver-se com outro no fim da viagem devia ser proibido.
Morar com muitos homens me deixa estressada e feliz por ser uma menininha.
Quando eles viram amigos demais, você vê como eles desrespeitam outras mulheres.
E isso faz com que eu me sinta uma merda.
Tem gente de péssima índole no mundo, inclusive dentro da minha casa.
Tem gente de excelente índole no mundo, inclusive dentro da minha casa.
As pessoas com quem trabalho são inesquecíveis.
Dormir em colchão de ar não é tão ruim assim.
Pagar o aluguel em dia é difícil.
Eu nunca vou aprender a cozinhar.
Algumas amizades são definitivamente pra sempre.
Outras nunca foram amizades e vão se desfazer quando eu colocar o pé pra fora do apartamento.
Brazilian girls are cute!
Cerveja em Salt Lake City sucks.
Eu gosto de morar sozinha. Sou bem mais responsável assim.
É solitário ficar sozinha em casa nos dias de folga.
Mórmons usam vestuários estranhos por castidade.
Bêbados me incomodam. Eu gosto de ser a vó da família.
Trabalhar 13 horas por dia de pé é possível.
Especialmente quando você pensa nos dólares.
Aliás, receber em dólar é outra coisa.
O problema é que gastar tudo é muito fácil.
Ah, eu amo Salt Lake City.
E eu não quero ir embora! :(

Os últimos dias dessa viagem podem ser maravilhosos ou frustrantes.. Eu passei pela fase frustrante no meu último Work Experience, quando a única coisa que queria era voltar pra casa.. Um mês que ia da casa para o trabalho, do trabalho para a casa, comendo pizza e doces e chorando sentada na cama de saudade.. Quando o dia de voltar chegou eu estava tão feliz e nervosa que tive até dor-de-barriga hahaha

Dessa vez eu tô aproveitando muito. Sorrindo muito. Abraçando as pessoas que trabalham comigo, pra já começar a matar a saudade. Abraçando as pessoas que moram comigo. Saindo, comendo besteira, conhecendo um pouco da cidade que ainda não conheci.. Enfim, querendo engolir cada pequeno pedaço de Salt Lake City pra nunca esquecer como ela é linda :)

Falta muito pouco tempo e eu já começo a ficar triste.. Aos poucos as pessoas começam a ir embora e a casa vai ficando mais silenciosa.. No fim, vai sobrar eu e mais dois.. Acho que vai ser a semana mais triste de todas, o espaço de ficar sem quase ninguém até poder finalmente abraçar minha irmã qdo ela chegar aqui!

Tô triste e feliz ao mesmo tempo. Quero que dure pra sempre, mas ao mesmo tempo quero que passe rápido.. É uma sensação muito estranha essa de querer ficar e de ir embora ao mesmo tempo.. Vontade de me cortar pela metade pra estar nos dois lugares ao mesmo tempo..

Eu lembro quando comecei esse blog que escrevi a respeito da escolha da cidade para onde você vai.. Que vc deveria se identificar, gostar das coisas nela, enfim, se sentir impelido a morar nela. Quando decidi vir pra Salt Lake, pensava que gostaria bastante da cidade, mas nunca dessa maneira desproporcional com que me apaixonei.

Toda vez que saio pra passear eu sempre encontro alguma coisa que me faz parar por alguns instantes de boca aberta admirando. Um detalhe de uma construção, uma família passeando toda empacotada na rua, o trax virando na University Boulevard em frente ao Royal Eatery, a Courthouse, a pista de Ice Skating do Gallivan Plaza, a neve se acumulando na frente de casa, o vento gelado pela manhã, as árvores sem folhas ao lado das árvores verdinhas, os aviões da Delta decolando logo acima da minha cabeça.. Tantas coisas..

Eu me sinto em casa. Tenho a minha casa, meus amigos (meus netinhos!), o caminho que faço todos os dias até o ponto de ônibus, a rotina de bater o cartão às 6:45 da manhã, minha lanchonete preferida.. Nunca me senti tão atraída por um lugar como me sinto por Salt Lake City.. Me apaixonei e a dor de ir embora já começa a apertar meu coração, pensando no dia 15/03 quando eu entrar no avião para Orlando e for a última vez que vou ver essas montanhas, o Capitol, a Temple Square, lááá de cima..

E o pior é que os dias tão passando cada vez mais rápido...

Morar fora não é apenas aprender uma nova lingua.
Não é apenas caminhar por ruas diferentes ou conhecer pessoas e culturas diversificadas.
Não é apenas o valor do dinheiro que muda.
Não é apenas trabalhar em algo que você nunca faria no seu país.
Morar fora não é só fazer amigos novos e colecionar fotos diferentes.
Não é apenas ter horários malucos e ver sua rotina se transformar diariamente.
Não é apenas comer comidas diferentes, pagar suas contas no vencimento, se matar para pagar o aluguel.
Não é apenas amar o novo, as mudanças e também sentir saudades de pessoas queridas e algumas coisas do seu país.
Não é apenas a distância.
Não são apenas as novidades.
Não é apenas uma nova vista ao abrir a janela.
Morar fora é amadurecer e ver um mundo de possibilidades a sua frente.
É perceber que o mundo está na sua cara e você pode sim, conhecê-lo inteiro.
É ver seus objetivos mudarem.
É mudar de idéia.
É colocar em prática.
É ter que mudar sua cabeça todos os dias.
É deixar de lado as coisas pequenas.
É saber tampar o seu ouvido.
É colocar toda a sua fé em prática.
É ter fé. É aceitar desafios constantes.
É se sentir na Terra do Nunca e não querer voltar.
É querer voltar e não conseguir se imaginar no mesmo lugar.
É conhecer pessoas com as quais você não consegue mais se imaginar sem.
Morar fora é sim um desafio.

Aqui nos EUA a febre do momento são os livros da Stephanie Meyer, a série Twilight. Eu, como boa devoradora de livros que sou, me rendi e acabei comprando os dois primeiros livros da série, Twilight e New Moon. As primeiras 600 páginas engoli em alguns dias e nesse momento já estou na metade do segundo livro. É definitivamente apaixonante. A série é, teoricamente, infantil - assim como era Harry Potter! Hahaha.. Mas toda pessoa que eu conheço, não importa a idade, já leu um dos livros ou viu o filme..

Uma frase do segundo livro me marcou muito, porque me lembra muito a fase que estou passando agora na minha vida..

"It's just that, I know you're unhappy a lot. And, maybe it doesn't help anything, but I wanted you to know that I'm always here. I won't ever let you down - I promise that you can always count on me. Wow, that does sound corny. But you know that, right? That I would never, ever hurt you?"

"Yeah, Jake, I know that. And I really do count on you, probably more that you know."

É..

Faltam 5 semanas para eu ir embora de Salt Lake City. Isso é assustador.

O tempo passa cada vez mais rápico, tic tac tic tac, e a saudade desse lugar já começa a apertar. Na minha primeira viagem eu não via a hora de voltar pra casa, mas dessa vez a coisa tá bem diferente.. Eu gosto do meu emprego (apesar de quando estou lá tem dias que odeio..), adoro as pessoas com que trabalho (hoje me deu uma tristeza pensar que não vou mais vê-los..), sou apaixonada por essa cidade (todo lugar que vou fico encantada, não consigo entender de onde veio tanto amor..) e adoro meus roommates (apesar de ser sempre eu que limpo a cozinha depois que eles fazem bagunça! pode ficar orgulhosa, mamãe!)! Não tenho vontade de voltar pro Brasil. Sei que isso talvez doa no ouvido de algumas pessoas (e no coração..), mas me sinto bem aqui: independente, feliz, trilhando meus próprios passos. Sinto uma saudade de doer o coração do meu país, mas a saudade que vou sentir desse lugar é desproporcionalmente maior do que a saudade que senti de Stratton em 2007 e da que sinto de casa.

Dois meses se foram voando. Num piscar de olhos. Ao mesmo tempo que sinto que fiz poucas coisas, fiz tantas outras que sinto que cada minuto valeu a pena. Todas as pessoas que conheci, todos os conhecidos do aeroporto que agora sabem meu nome e acenam ao me ver. Vou sentir falta do cheirinho de café, do corndog viciante, de roubar saco de lixo pra casa, de conversar com a Emilla um tempão, de levar o lixo na neve, de derrubar os hotdogs por preguiça de levar no carrinho, de fazer sanduiches e wraps, de fazer o melhor latte ever, "would you like wipping cream on your hot chocolate?", de rir da cara da Erica, de ficar assistindo CNN no trabalho, de gastar toda a gorjeta com porcaria. Do Palladio, até do Candlewood. Fernando, Lucas, Augusto, Danilo, Carlos! De morar com a Tati e o Guto. Do 550. "This is the Sandy train". Gateway mall e cinema! Haagen Dazs de doce de leite. Las Vegaaaaaas! Fazer cafuné, ser chamada de vovó, brigar por causa da bagunça, até de lavar minha própria roupa..

Toda essa lembrança me deixa assim, triste.. Pensando que vivi muita coisa em pouco tempo e esse pouco tempo não foi suficiente pra eu viver tudo que queria. Mas tudo isso vai estar na minha lembrança, pra sempre, pra me fazer sorrir :)

Ah, mas que saudade ao contrário!

Uma das coisas que mais me assusta nesse país é a maneira como a imprensa funciona aqui. Seja a publicidade (que é uma merda de um tamanho astronômico) ou o jornalismo, tudo é sensacionalista, tudo é de momento.

Nesses dias, o Obama virou o centro das atenções do mundo. Mas aqui nos EUA a coisa ultrapassa os limites aceitáveis para nós brasileiros tão desacostumados com a paixão política. No dia 20/01 o país parou - literalmente! Dentro da nossa loja do aeroporto, pessoas amontoadas em volta da TV vendo o discurso do presidente-eleito após a posse e, pasmem, batendo palmas ao final! Os poucos clientes que atendi eram republicanos que, quando viam a TV, balançavam a cabeça negativamente para aquela cena vexatória para eles.

No dia seguinte, tudo se volta à Angelina Jolie e Jennifer Aniston de novo. É incrível como esse país vive de fofoca!

O dia 20/01 me fez pensar que, no futuro, vou poder dizer para os meus filhos que vi o primeiro presidente negro dos EUA tomar posse e que sobrevivi à segunda maior crise econômica mundial.

Histórico!

Celebridades do dia:

Pierce Brosnan

Denise Richards


Macaulay Culkin


Jodie Foster

E o cara que os paparazzi ignoraram e eu quase morri quando vi..


Rodrigo Santoro!

Que dia, não?! :D

Só pra avisar a todos que estamos nos mudando amanhã! Vamos para um apartamento no centro da cidade, do lado de milhões de restaurantes (second job, se tudo der certo!) e super bem localizado.. Por enquanto estaremos sem internet e eu não sei o número de lá, mas assim que der repasso essa informações pra todo mundo =)

A vida aqui tá boa.. Ando muito cansada, dormindo pouco e agora tô doente, com uma gripe pesada.. Mas tirando isso tá tudo bem!

Saudade, muito grande!

Beijo!

Alguém aí passou a virada do ano em Las Vegas?! \o/ ("eeeeu!")

Ô viagem perfeita.

Saímos de Salt Lake às 7 da manhã do dia 31/12 em direção a Vegas. Dois carros, 11 pessoas. O caminho é de tirar o fôlego e a conclusão de todo mundo foi que foi a melhor viagem de carro já feita por todos nós. Passamos por Utah, Arizona e Nevada e em cada estado existe uma paisagem diferente.. Das montanhas com neve, passando pelos paredões de rocha e terminando no meio dos cactos.. É hipnotizante, passar pelo meio das rochas com aquele céu azul e o sol iluminando tudo.. É definitivamente de tirar o fôlego e eu recomendo esse caminho pra todos.

Chegamos em Las Vegas as 2 da tarde de lá (3 da tarde em Salt Lake), estacionamos os carros no Paris Hotel e fomos exploraaaaar! A cidade basicamente vive da Las Vegas Boulevard (a rua principal) porque o resto dela é feinho, viu? Mas só pela main strip a viagem vale MUITO a pena! De dia a cidade é muito bonita, mas de noite.... Sério, dá vontade de parar no meio da rua e ficar olhando de boca aberta! Hehehe.. É linda DEMAIS!

Bellagio, Paris, Bally's, Monte Carlo, Excalibur, Luxor, MGM, Mandalay, Stratosphere, Mirage e assim vai.. Milhões de cassinos, milhões de hotéis e acesso a tudo sem precisar pagar nada! Depois de passar 2 dias nessa cidade eu entendi porque tanta gente perde tudo nesses lugares.. Vc começa com um dólar e quando vê tá apostando mais um, mais cinco, mais dez.. Eu me controlei muito e apostei só 5 dólares! Claro, perdi tudo! Hahahaha..

Os hotéis são absurdamente lindos por dentro, quase todos são temáticos.. Os meus preferidos foram o Paris, o Luxor e, claro, o Bellagio. Aliás, o que é o show das águas do Bellagio? Dá vontade de chorar de tão lindo, as águas dançando, a música.. Nós passamos a virada ali em frente, então imagina se não foi lindo.. A única coisa decepcionante foi que não teve muitos fogos de artifício à meia-noite porque foi instituida uma lei em Las Vegas esse ano que proibe fogos saindo de cima dos prédios, aí muitos hotéis não fizeram nada.. Mas, tirando isso, foi absolutamente perfeito!

O melhor da noite foi nossa ida ao New York, New York, que tem uma montanha russa fantástica! Uma vez custa 14 dólares, mas vale cada centavo gasto.. É de tirar o fôlego, a vista de Las Vegas à noite, 3 minutos e meio a duração da viagem, enfim.. Quem tiver a oportunidade de ir, vá! E de noite! Nunca fui em uma montanha russa tão PERFEITA!

Depois da virada, fomos pro nosso hotel: o Paris, no segundo andar da garagem! Haha ;) Dormimos no carro pra recuperar as energias, todos apertadinhos e desconfortáveis e no dia 01/01 de manhã fomos explorar as partes da cidade que ainda não tinhamos conhecido.. Alguns cassinos, lojinha da M&M's, da Coca.. No fim do dia conhecemos o Stratosphere e lá pelas 8 da noite pegamos a estrada de volta..

Foi cansativo, eu voltei toda dolorida nas costas e nas pernas de tanto andar, não recuperei todo o sono pois chegamos em casa as 5:30 e eu fui direto trabalhar.. Mas eu repetiria tudo de novo (e vou repetir em fevereiro!) sem tirar nem pôr porque, sério.. FOI UMA DAS MELHORES VIAGENS DA MINHA VIDA!!

Beijo pra todos!

Saudade!!